quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Projeto Informática na Educação

Projeto

ESCOLA MUNICIPAL SENADOR LÚCIO BITTENCOURT


Apresentação

É preciso evoluir para se progredir, a aplicação da informática desenvolve os assuntos com metodologia alternativa, o que muitas vezes auxilia o processo de aprendizagem. O papel então dos professores não é apenas o de transmitir informações, é o de faci1itador, mediador da construção do conhecimento. O computador passa a ser o "aliado" do professor na aprendizagem, propiciando transformações no ambiente de aprender e questionando as formas de ensinar. A informática então, a serviço de um projeto educacional, propicia condições aos alunos de trabalharem a partir de temas, projetos ou atividades extracurriculares. O computador é apenas e tão somente um meio onde desenvolvemos inteligência, flexibilidade, criatividade e inteligências mais críticas.  Se a educação se esgotar no processo de transmissão dos conhecimentos e dos valores criados por gerações passadas sem a elaboração de conhecimentos novos, sem questionamento de valores, sem inventividade e inovação, não teremos evolução cultural, social, tecnológica e educacional. Deixará de haver progresso e estaremos estagnando ou retrocedendo. Portanto, a informática quando adotada nas escolas deve se integrar ao ambiente e à realidade dos alunos, não só como ferramenta, mas como recurso interdisciplinar, constituindo-se também em alguma coisa a mais com que o professor possa contar para bem realizar o seu trabalho, desenvolvendo com os alunos atividades, projetos e questionamento. Como toda tecnologia, a introdução dos computadores na educação apresenta aspectos positivos e negativos. Para que uma instituição escolar introduza a informática, é preciso ter em primeiro lugar um plano pedagógico, onde serão discutidos os objetivos de sua utilização como ferramenta educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a atingir mais fácil e eficientemente os objetivos educacionais, não deixando, portanto, que o computador se torne um brinquedo.  A escola precisa de professores capacitados e disponibilizados a encarar esse novo ícone que é a informática educativa sem medo de que algum dia seja substituído por computadores. É preciso então que haja uma integração entre o meio escolar e o corpo docente, desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e a familiaridade dos professores com o mundo da tecnologia.  Porém, a introdução de computadores nas escolas é, nem virá a ser, uma solução para os problemas que afligem a educação. O computador não é um "bicho de sete-cabeças" e não salvará o ensino. Ele pode educar, mas também deseducar dependendo da maneira como será utilizado. Ele não substitui a inteligência e a criatividade que são inerentes ao ser humanos, apenas às desenvolve. O Presente Projeto  vem viabilizar o uso das novas tecnologías  e o uso de computadores ligados a Internet utilizando a metodología de projetos na aprendizagem dos alunos no ensino fundamental. É considerado de  grande relevância. Os  alunos  usa o computador e a Internet  e fazem  a construção coletiva de conhecimento. Os alunos do 4º e 5º ano  do ensino fundamental   participantes do projeto  onde, muitos destes alunos  vivenciam o uso do computador no seu cotidiano.  Durante os trabalhos a função mediadora do professor é de  fundamental importância na busca da leitura e atividades a serem desenvolvidas. Trabalhar com as novas tecnologías há uma  cumplicidade e o desejo de mudar a forma de ensinar e aprender com o uso dos computadores ligadosou não a  internet, criando um ambiente de inclusão digital dentro da escola. Sabemos que a  escola, o quadro , o giz  e professor já não são as principais fonte de informações  para que alunos constroem seus conhecimentos significativos. As novas tecnologiascom Internet, data show, not book, são instrumentos de aprendizagem  mediadas pelo professor. As  mudanzas nos paradigmas atuais de ensino quando interagem professores e alunos na busca de informações para construção coletiva de novos significados. Hoje, no contexto do uso de novas tecnologias aplicadas ao aprendizado, o professor e os alunos podem desenvolver habilidades e competências para construção de uma sociedade diferente na qual fazemos parte.

Introdução

O acesso a novas tecnologias e mídias como forma de potencializar e integrar as diversas formas de expressões culturais e a possibilidade de Crianças e adolescentes com consciência crítica, exercendo um papel ativo na sociedade, com voz e vez para atuarem e contribuírem em prol do bem coletivo. Os alunos do 4º e 5º ano  do ensino fundamental   participantes do projeto, correlacionam a  temática do livro de Ruth Rocha, e as novas tecnologias voltada ao relacionamento entre os membros do time de futebol, através de um questionário simples de interpretação do mesmo, que pode ser utilizado com a turma após a leitura e debate das idéias centrais do livro. Caloca, um menino birrento, de muitos brinquedos e poucos amigos, é o dono da bola. Por isso, todo o time fica em suas mãos. Se por algum motivo ele se zanga, já sabe: "A bola é minha!" E lá se vai a bola! Pertinho do campeonato do bairro, quando o time mais precisava da bola e Carlos Alberto age da mesma maneira egoísta, o time decide dar-lhe uma lição. Texto interessante, que ajuda a refletir sobre a importância do partilhar, da amizade e respeito aos companheiros.

Justificativa

 A escola ao introduzir o computador como um meio de aprendizagem não deve deixar que este se torne um artigo de luxo, criando assim adultos egoístas e anti-sociais. Ela deve buscar neste, um meio de desenvolver cidadãos mais críticos, sociais e independentes, repensando assim o seu papel frente a novas tecnologias. Assim o objetivo geral do projeto é integrar o tema trabalhado com o uso das novas tecnologias. Entender o binômio "Computador e Educação", é ter em vista o fato de que o computador se tornou um instrumento, um ferramenta para aprendizagem, desenvolvendo habilidades intelectuais e cognitivas, levando o indivíduo ao desabrochar das suas potencialidades, de sua criatividade, de sua inventividade. Essa nova tecnologia tornou-se um importante meio   de estudo , pesquisa ,atividaes de leitura ,digitação dentre outras atividades em que o professor possa utilizar no dia a dia em seu trabalho. Os alunos ao utilizarem o computador entram em um ambiente multidisciplinar e interdisciplinar, ou seja, ao invés de apenas receberem informações, os alunos também constroem conhecimentos, formando assim um processo onde o professor educa o aluno e ao educar é, transformado através do diálogo com os alunos. Atualmente a Internet alterou a comunicação no mundo. Está cada vez mais ao nosso redor, influenciando em nossa vida nos aspectos: político, econômico, lazer, investigação, comércio e serviços on line, educação, enfim, nas mais diversas áreas de nossa sociedade. Existem vários serviços de busca de informações, a mais importante é a World Wide Web (WWW) e a Internet é a mais utilizada. A WWW é um sistema de gestão de informação baseado em hipertexto, numa linguagem chamada (HTML) e utilizando um protocolo especifico (HTTP), oferecendo informações sobre diversos temas para busca e compartilhamento nele contido. Na educação, a internet abriu um leque didático, possibilitando buscar as informações contidas em bibliotecas, universidades, livrarias, pesquisadores de renomadas instituições dos mais variados cantos do mundo. E nesta perspectiva o uso das novas tecnologias e o trabalho com o livro da autora Ruth Rocha  vem viabilizar os anceios dos alunos em torno ao uso dos computadores e da leitura  literária.



Objetivos

-   Aplicar a informática desenvolvendo os assuntos com metodologia alternativa, o que muitas vezes auxilia o processo de aprendizagem.
- Desenvolver a produção de textos em linguagem escrita por meio da leitura 
-  Levar o aluno a entender o binômio "Computador e Educação", como uma ferramenta para aprendizagem, desenvolvendo habilidades intelectuais e cognitivas, levando o indivíduo ao desabrochar das suas potencialidades, de sua criatividade, de sua inventividade.
-  Levar o aluno a ler
- Recuperar os principais elementos da narrativa com base na linguagem que se usa para escrever.
- Introduzir o computador como um meio de aprendizagem
- Viabilizar ao alunos  o uso das novas tecnologías  e o uso de computadores ligados a Internet utilizando a metodología de projetos na aprendizagem  no ensino fundamental.
-  Contribuir para que o aluno o objetivos de sua utilização das novas tecnologias como ferramenta educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a atingir mais fácil e eficientemente os objetivos educacionais, não deixando portanto, que o computador se torne um brinquedo.
- Considerar a informática quando adotada nas escolas deve se integrar ao ambiente e à realidade dos alunos, não só como ferramenta, mas como recurso interdisciplinar,desenvolvendo com os alunos atividades, projetos e questionamento.
- Fazer a inclusão no laboratório de informática, no programa PowerPoint, deixando que os alunos leiam mais uma vez o Texto. “ O dono da Bola”




Conteúdo


Leitura
• Produção de textos orais com base no texto explorado
Desenho

 Clientela atendida

4º e 5º.



Tempo estimado 

4 aulas.


Desenvolvimento


• 1ª etapa

Apresentar aos alunos a história “ O dono da Bola”
Via internet ler imprimir a biografia da autora

• 2ª etapa
No laboratório de informática, no programa PowerPoint, deixar que os alunos leiam mais uma vez o Texto. “ O dono da Bola”

Comentar  oralmente

• 3ª etapa
Abrir o e-mail  e responder as perguntas relacionadas ao Texto.

• 4ª etapa
 
Solicitar que ao alunos criem um   produção do texto Com base na lição que tiraram sobre o texto.

• 5ª Etapa
Apresente o texto produzido pelos alunos em roda.


• 6ª etapa
Iustração do texto no Tux Paint
Construíram um diário de Caloca

• 7ª etapa
Discuta com todos as ilustrações que farão parte de cada história e digite os textos, deixando espaços para elas. Garanta uma cópia para cada um.




Parcerias do Projeto


Recursos Humanos
Professor de informática e Educação Religiosa


Material Didático

 Internet,
Data show,
Not book,
Computadores


Avaliação

O que importa não é a memorização, mas a produção do texto, recuperando os principais acontecimentos da narrativa, pautada por elementos da linguagem escrita. Nas escolas nos deparamos na maioria das vezes com atividades que exigem muita criatividade e para isso é preciso ter coragem de enfrentar novos desafios e, principalmente, não ter medo de errar. Ser criativo depende, antes de tudo, de autoconfiança e confiança no outro. Isso foi realizado na decorrência deste   projetos. Aprender por projetos é uma forma inovadora de romper com as tradições educacionais, dando um formato mais ágil e participativo ao trabalho de professores e educadores. O projeto O Dono da Bola trata-se de  uma estratégia fundamental de aprendizagem, sendo um modo de ver o ser humano construir, aprendendo pela experimentação ativa do mundo e através do uso das novas tecnologias. O professor ao conduzir estas atividades junto a seus alunos  propôs um conjunto de interrogações, quer sobre si mesmos, quer sobre o mundo à sua volta, levando o aluno a interagir com o desconhecido ou com novas situações, buscando soluções para os problemas oriundo na literatura apontado no livro O Dono da Bola . O aluno realizou seus trabalhos, tornando-se um "grande pesquisador", indagando, investigando e levantando hipóteses para solução de seus problemas conotado na história.  No trabalho que realizamos com as crianças do ensino fundamental, cada turma desenvolveu os trabalhos, buscando conhecimentos, descobrindo novas formas de transmiti-los e preparando o exercício da cidadania. Este trabalho realizado no ambiente computacional.        Os trabalhos desenvolvidos e   realizados  pode observar a criatividade e o fluir da imaginação dos educandários do  4º e  5ºano. O dono da bola, atividades na  qual as crianças fazem um trabalho voltado para a literatura infantil. Neste projeto podemos observar as  imagens e a escrita por parte do aluno.  Em primeiro lugar, foi apresentado para os alunos um slaids das páginas do livro O dono da bola.        Em segundo lugar,foi contado a história utilizando o not book e o data show.      Constada a história, os alunos partiram para a interpretação.As crianças contribuíram com as respostas das questões feitas pelo professor. Dialogamos com os alunos para verificar suas hipóteses sobre como seria   a reação do personagem principal  desenvolvendo assim a sua imaginação. O  próximo trabalho, os alunos responderiam o questionário via internet e e-mail. Finalizando o trabalho, os alunos construíram um diário de Caloca e por via internet imprimir e ler a biografia da autora e ilustrando o  texto no Tux Paint .  Durante as aulas observamos a expansão da criatividade e da imaginação das crianças. Isso se manifestou através do interesse, da participação, da cooperação e da motivação dos alunos na realização das atividades propostas.



 Conclusão do Projeto

 Conclui e que o uso do computador, mesmo as tarefas mais simples, como desenhar na tela, escrever um texto e até mesmo realizar tarefas propostas neste projeto  são suficientemente ricas e complexas, permitindo o desenvolvimento de uma série de habilidades que ajudam na solução de problemas, levando o aluno a aprender através de seus erros. Isto contribuirá para o desenvolvimento de sua autoconfiança, ou seja, dar a capacidade da criança viver em uma sociedade cada vez mais permeada pela tecnologia, crescendo com o sentido que são elas que devem controlar as máquinas e não o inverso.
Este  projeto  da a  possibilidade de ruptura por se colocarem como espaço corajoso, onde é possível relacionar uma matéria com a outra, facilitando a atividade, a ação, a participação do aluno no seu processo de produzir fatos sociais, de trocar informações, enfim, de construção de conhecimento.   O propósito de se trabalhar com esse projetos é de romper as limitações, muito delas auto-impostas, do cotidiano, convidando os alunos à reflexão sobre questões importantes da vida real, da sociedade em que vivem, propiciando a solidariedade, criação e cooperação. Isto foi observado nos trabalhos realizados pela turma da 5º ano, no qual os alunos foram desafiados a trabalhar com o livro de Ruth Rocha  através da leitura, interpretação, imaginação e da criatividade, buscando assim soluções para seus problemas.  Isso implica também a participação dos professores colaboradores.  Que no entanto deixará de entregar as informações e passará a ser o facilitador, o mediador dos alunos no processo de construção e resolução de problemas, incentivando a reflexão e a crítica, permitindo que estes identifiquem os próprios problemas.

Projeto feito pela minha colega de trabalho e amiga Luciene.













terça-feira, 26 de outubro de 2010

Pedagogia do amor

Educação
Podemos fazer a diferença...
 
A professora Teresa conta que no seu primeiro dia de aulas parou em frente aos seus alunos do 5.º ano e, como todos os demais professores, disse-lhes que gostava de todos por igual. No entanto, ela sabia que isto era quase impossível, já que na primeira fila estava sentado um rapaz chamado Ricardo. Ela, aos poucos, notou que ele não se dava bem com os colegas da classe e muitas vezes as suas roupas estavam sujas e cheiravam mal. Houve até momentos em que ela sentia um certo prazer em dar-lhe notas baixas ao corrigir as suas provas e trabalhos.
Ao iniciar o ano letivo, era solicitado a cada professor que lesse com atenção a ficha escolar dos alunos, para tomar conhecimento das anotações. Ela deixou a ficha do Ricardo para último. Mas quando a leu foi grande a sua surpresa:
 
Ficha do 1.º ano:
"Ricardo é um menino brilhante e simpático. Os seus trabalhos estão sempre em ordem e muito nítidos. Tem bons modos e é muito agradável estar perto dele."
 
Ficha do 2.ºano:
"Ricardo é um aluno excelente e muito querido dos seus colegas, mas tem estado preocupado com a sua mãe que está com uma doença grave e desenganada pelos médicos. A vida no seu lar deve estar a ser muito difícil."
 
Ficha do 3.º ano:
"A morte da sua mãe foi um golpe muito duro para o Ricardo. Ele procura fazer o melhor, mas o seu pai não tem nenhum interesse e depressa a sua vida será prejudicada se ninguém tomar providências para ajudá-lo."
 
Ficha do 4.º ano:
"O Ricardo anda muito distraído e não mostra interesse algum pelos estudos. Tem poucos amigos e muitas vezes dorme na sala de aula."
 
Ela deu-se conta do problema e ficou terrivelmente envergonhada... E ficou pior quando se lembrou dos lindos presentes de Natal que ela recebera dos alunos, com papéis coloridos, exceto o do Ricardo, que estava enrolado num papel de supermercado.
Lembrou-se que abriu o pacote com tristeza, enquanto as outras crianças se riam ao ver que era uma pulseira à qual faltavam algumas pedras e um frasco de perfume pela metade.
Apesar das piadas ela disse que o presente era precioso e pôs a pulseira no braço e um pouco de perfume sobre a mão.
Naquela ocasião Ricardo ficou um pouco mais de tempo na escola do que o costume. Relembrou-se, ainda, que ele lhe disse:
- A senhora está perfumada como a minha mãe!
E, naquele dia, depois de todos se irem embora, a professora chorou durante bastante tempo...
De seguida, decidiu mudar a sua maneira de ensinar e passou a dar mais atenção aos seus alunos, especialmente ao Ricardo.
Com o passar do tempo ela notou que o rapaz só melhorava. E quanto mais ela lhe dava carinho e atenção, mais ele se animava. Ao finalizar o ano letivo, o Ricardo foi o melhor da classe.
Seis anos depois, recebeu uma carta do Ricardo contando que havia concluído o secundário e que ela continuava a ser a melhor professora que tivera.
As notícias repetiram-se até que um dia ela recebeu uma carta assinada pelo Dr. Ricardo Stoddart, o seu antigo aluno, mais conhecido como Ricardo. Mas a história não terminou aqui...
Tempos depois recebeu o convite de casamento e a notificação do falecimento do pai do Ricardo. Ela aceitou o convite e no dia do casamento usou a pulseira que recebeu do Ricardo anos antes e também o perfume.
Quando os dois se encontraram, abraçaram-se longamente e Ricardo disse-lhe ao ouvido:
"Obrigado por acreditar em mim e me fazer sentir importante, demonstrando-me que posso fazer a diferença."
E com os olhos banhados em lágrimas sussurrou:
"Engano teu! Depois que te conheci aprendi a lecionar e a ouvir os apelos silenciosos que ecoam na alma do educando.
Mais do que avaliar as provas e dar notas, o importante é ensinar com amor mostrando que é sempre possível fazer a diferença...
Afinal, o que realmente faz a diferença?
É o fazer acontecer, solidariedade, a compreensão, a ajuda mútua e o amor entre as pessoas... o resto vem por acréscimo... é este o segredo da VIDA.
 
Tudo depende da Pedagogia do Amor.
"Ensina a criança o caminho em que deve andar, e, ainda, quando for velho, não se desviará dele." 

AS CRIANÇAS APRENDEM O QUE VIVEM

Se as crianças vivem em meio a críticas, aprenderão a condenar.
Se as crianças vivem em meio à hostilidade, aprenderão a brigar.
Se as crianças vivem sendo ridicularizadas, irão se tornar tímidas.
Se as crianças vivem com vergonha, aprenderão o sentimento de culpa.
Se as crianças vivem onde há incentivo, aprenderão a confiança.
Se as crianças vivem onde ocorre a tolerância, aprenderão a paciência.
Se as crianças vivem onde há elogios, aprenderão a apreciação.
Se as crianças vivem onde há aceitação, aprenderão a amar.
Se as crianças vivem onde há aprovação, aprenderão a gostar de si mesmos
.Se as crianças vivem onde há honestidade, aprenderão a veracidade.
Se as crianças vivem com segurança, aprenderão a crer em si mesmas e naqueles que as rodeiam.
Se as crianças vivem em um ambiente de amizade, aprenderão que o mundo é um lugar bom para se viver.
(Dorothy Law Nolte)

E você? O que está ensinando a seu filho? E a seus alunos? Vamos refletir?


COSNTRUINDO LIMITES

Somos as primeiras gerações de pais decididos a não repetir com os filhos os erros de nossos progenitores. E com o esforço de abolir os abusos do passado, somos os pais mais dedicados e compreensivos, mas, por outro lado, os mais bobos e inseguros que já houve na história.
O grave é que estamos lidando com crianças mais "espertas", ousadas, agressivas e poderosas do que nunca. Parece que, em nossa tentativa de sermos os pais que queríamos ter, passamos de um extremo ao outro. Assim, SOMOS A ÚLTIMA GERAÇÃO DE FILHOS QUE OBEDECERAM A SEUS PAIS E A PRIMEIRA GERAÇÃO DE PAIS QUE OBEDECEM A SEUS FILHOS. Os últimos que tiveram medo dos pais e os primeiros que temem os filhos. Os últimos que cresceram sob o mando dos pais e os primeiros que vivem sob o julgo dos filhos. E O QUE É PIOR, OS ÚLTIMOS QUE RESPEITARAM OS PAIS E OS PRIMEIROS QUE ACEITAM QUE OS FILHOS LHES FALTEM COM O RESPEITO.
Na medida em que o permissível substituiu o autoritarismo, os termos das relações familiares mudaram de forma radical, para o bem e para o mal. Com efeito, antes se consideravam bons pais aqueles cujos filhos se comportavam bem, obedeciam as suas ordens e os tratavam com o devido respeito. E bons filhos, as crianças que eram formais e veneravam seus pais. Mas, a medida em que as fronteiras hierárquicas entre nós e nossos filhos foram-se desvanecendo, hoje, os bons pais são aqueles que conseguem que seus filhos os amem, e, ainda que pouco, os respeitem. E são os filhos quem, agora, esperam respeito de seus pais, pretendendo de tal maneira que respeitem as suas idéias, seus gostos, suas preferências e sua forma de agir e viver. Os papéis se inverteram, e agora são os pais quem têm de agradar a seus filhos para ganhá-los e não o inverso, como no passado. Isto explica o esforço que fazem hoje tantos pais e mães para serem os melhores amigos e "tudo dar" a seus filhos.
Se o autoritarismo do passado encheu os filhos de medo de seus pais, a debilidade do presente os preenche de medo e menosprezo ao nos ver tão débeis e perdidos como eles.
Os filhos precisam perceber que, durante a infância, estamos à frente de suas vidas, como LÍDERES capazes de sujeitá-los quando não os podemos conter e de guiá-los enquanto não sabem para onde vão. Se o autoritarismo suplanta, a permissividade sufoca. Apenas uma atitude FIRME E RESPEITOSA lhes permitirá confiar em nossa idoneidade para governar suas vidas enquanto forem menores, porque vamos à frente LIDERANDO-OS e não atrás, carregando-os e rendidos à sua vontade.
Temos que saber que SER FIRME É COMPLETAMENTE DIFERENTE DE SER AUTORITÁRIO OU ESTÚPIDO. Quando repreendermos uma criança, temos que fazê-lo com serenidade, sem descontrole emocional. E NÃO SE DEVE JAMAIS DIZER A UMA CRIANÇA: "VOCÊ É UM MENINO INSUPORTÁVEL" OU "VOCÊ É UM MENINO BURRO!" Isso pode ficar gravado no subconsciente da criança e causar problemas futuros. Deve-se dizer: "VOCÊ É UM MENINO MUITO BOM E INTELIGENTE, MAS ESTÁ FAZENDO UMA COISA ERRADA, QUE EU NÃO VOU PERMITIR". FAZER ISSO É ERRADO POR TAIS E TAIS RAZÕES .
Tem que ficar claro que o motivo do castigo foi a ATITUDE da criança, não o que ela É.
BATER NOS FILHOS ESTÁ FORA DE COGITAÇÃO. ISSO PODE DESTRUIR PARA SEMPRE A AUTO-ESTIMA DE UMA CRIANÇA E CRIAR UM SENTIMENTO DE INFERIORIDADE, QUE SE TRADUZ POR UMA FALTA DE PERSISTÊNCIA NOS ESTUDOS, NA BUSCA DE UM TRABALHO OU INCAPACIDADE PARA TOMAR DECISÕES E PLANEJAR A PRÓPRIA VIDA, QUANDO SE TORNAM ADULTOS .
É assim que evitaremos o afogamento das novas gerações no descontrole e tédio no qual está afundando uma sociedade que parece ir à deriva, sem parâmetros nem destino.
OS LIMITES ABRIGAM O INDIVÍDUO, COM AMOR ILIMITADO E PROFUNDO RESPEITO.

Frase sobre o brincar

"Brincar, para a criança, é tão importante e sério como trabalhar é para o adulto. Ou mais até, porque dificilmente encontramos um adulto tão dedicado ao seu trabalho como a criança o é à sua brincadeira. O trabalho é dirigido de fora, pelas necessidades e metas dos adultos. Brincar brota de dentro da criança."


Brincando, a criança imita o trabalho, os gestos do adulto. Assim, ela descobre o mundo. Ela vivencia suas leis sem fazer conceitos lógicos sobre elas. Quando ela brinca com água, experimenta como se formam as gotinhas e vê como o sol brilha nelas. Ou joga pedrinhas numa poça d'água e acompanha os círculos concêntricos que vão se abrindo cada vez mais até chegar na beirada. Ou faz um barquinho de bambu ou de casca de árvore e fica alegre quando este flutua. Isto tudo para a criança é pura vivência.Se o adulto tenta levar estas experiências à consciência da criança, formulando com ela leis básicas de física, ele estraga a brincadeira, afastando a criança da ação e do movimento e separando-a do mundo ao qual ela ainda está totalmente unida. A criança pequena é inteiramente força de vontade. Ela só quer agir, transformar, brincar. Nunca pára quieta.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010


AO MESTRE , COM CARINHO!

Mestre,
É aquele que caminha com o tempo,
propondo paz, fazendo comunhão,
despertando sabedoria.

Mestre é aquele que estende a mão,
inicia o diálogo e encaminha
para a aventura da vida.

Não é o que ensina fórmulas, regras,
raciocínios, mas o que questiona
e desperta para a realidade.

Não é aquele que dá de seu saber,
mas aquele que faz germinar
o saber do discípulo.

Mestre é você, meu professor amigo
que me comprende, me estimula,
me comunica e me enriquece com
sua presença, seu saber e sua ternura.

Eu serei sempre um discípulo seu
na escola da vida.

Obrigado, professor!
(N.Maccari)